Dezembro, 2025 – A quinta edição do Projeto Rexona Quebrando Barreiras, que tem a parceria do Instituto Esporte e Educação (IEE), capacitou jovens líderes de Lábrea (AM) e Cabo de Santo Agostinho (PE). No total, nas formações realizadas, foram mais de 200 bolsistas participantes do programa – no Amazonas, contando também com indígenas, e em Pernambuco, integrantes do Projeto Núcleos Lábrea e do Projeto Rede de Núcleos, com sessões presenciais e em EAD.
O Quebrando Barreiras tem como propósito transformar a vida de crianças e jovens por meio do esporte e da atividade física, promovendo inclusão social e confiança para que todos possam se movimentar mais. E o impacto das formações vai além dos números: os jovens multiplicam o aprendizado em suas comunidades, alcançando diretamente crianças e adolescentes.
Nos encontros do programa com a presença dos professores do IEE, em Lábrea e Pernambuco, os Módulos Quebrando Barreiras apresentados tiveram temas como Inclusão da Mulher; Inclusão de Pessoas com Deficiências Intelectuais; Os Jovens e a Pressão do Grupo; Confiança e Oportunidade; Jovens Deslocados (Imigrantes / Assentados); Inclusão, Engajamento, Metas, Vozes e Acesso; e Inclusão.
Entre os meses de outubro e novembro, os jovens também realizaram ações em suas comunidades, baseadas nos temas estudados nos cursos. Entre as principais, estão monitoria de aula, circuitos esportivos, ruas de lazer, intervalo ativo, auxílio ao professor nas turmas dos alunos mais novos, organização de materiais de aula e encontros com familiares.
“As ações tiveram início em agosto, seguindo pelos meses de setembro, outubro e novembro. Em 2025, o foco do projeto foi voltado para as regiões Norte e Nordeste do País. Diante dos desafios de acesso a equipamento e internet vivenciados pelos jovens de Lábrea e Cabo de Santo Agostinho, realizamos 10 sessões presenciais dos Módulos Quebrando Barreiras durante o horário das aulas do IEE”, explica Celiane de Oliveira, coordenadora pedagógica do IEE.
Os núcleos do IEE participantes foram Lábrea Comunidades Indígenas, Lábrea Francisca Mendes, Lábrea Socorro Brito, Lábrea Turma da Mônica, Antônio Benedito, Ponte dos Carvalhos, Reginaldo Loreto, Eronides Soares e Charneca.
Enxergando além – Bruno Silva Brito, 12 anos, do Turma da Mônica, participou em Lábrea. “No programa Quebrando Barreiras eu descobri habilidades novas, me senti mais preparado para liderar, pude ensinar o que eu amo que é o esporte, e com ele eu faço amigos novos, posso fazer esportes novos e me divertir bastante no projeto pois é um lugar muito legal”.
Rhayanne Victoria de Moura, 14 anos, do Antônio Benedito, esteve presente em Pernambuco. “O curso Quebrando Barreiras fez uma diferença enorme na minha vida. Cada módulo me ajudou a entender melhor o que é ser líder, como me posicionar e como apoiar outras pessoas. Aprendi a ter mais coragem, a falar quando preciso e a acreditar que eu posso liderar também, mesmo tendo chegado há pouco tempo”.
Em Lábrea, as atividades tiveram como tema central a vivência, cultura e cidadania, utilizando práticas corporais e brincadeiras tradicionais. Para isso, os alunos participaram de jogos como futebol, vôlei, esconde-esconde e corrida do saco. O principal motivo da ação foi promover experiências que fortalecessem a cultura lúdica, o sentimento de pertencimento, a interação social e a cidadania, permitindo que cada aluno vivenciasse diferentes práticas de forma inclusiva, segura e prazerosa.
“Com o Quebrando Barreiras, nossos jovens de Lábrea passaram a enxergar além, ganharam novas perspectivas, descobriram caminhos que antes pareciam distantes e fortaleceram a própria liderança. Hoje eles enxergam possibilidades onde antes havia limites e os conhecimentos adquiridos irão guiá-los para gerar impacto real dentro de suas comunidades”, destaca Judilson Lima de Araújo, subcoordenador do Projeto Núcleos Lábrea.
O projeto – O IEE é um dos realizadores do Quebrando Barreiras em parceria com Rexona, desde 2021, concentrando-se no apoio a crianças e adolescentes que enfrentam as maiores barreiras para serem ativos e incluídos socialmente. Para isso, oferece uma grade robusta de treinamentos voltados a professores, mentores e jovens, com conteúdos que incentivam práticas esportivas seguras e inclusivas. No projeto são disponibilizados conteúdos e práticas para que se inspirem e pratiquem um esporte com mais qualidade e participação, empoderando jovens de todo o Brasil.
Sobre o Instituto Esporte e Educação – Criado em 2001 pela medalhista olímpica Ana Moser, o Instituto Esporte e Educação (IEE) já atendeu a 7,7 milhões de crianças e jovens e capacitou mais de 65 mil professores e educadores em todo o Brasil. Sua metodologia já chegou em 27% dos municípios brasileiros (1.548).
A metodologia do IEE é baseada nos princípios do esporte educacional: inclusão de todos, construção coletiva, respeito à diversidade, educação integral, rumo à autonomia. Além das esportivas, as atividades realizadas são nas esferas da cultura, saúde, cidadania, protagonismo juvenil e ação comunitária.
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